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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O DIARIO DE ANNE FRANK - O maior documentário da 2ªGuerra Mundial



Anne Frank nasceu em 1929 em Frankfurt no seio de uma família judia. Era filha de Edith e Otto e irmã de Margot. 

Em 1933, o partido Nazista ascende ao poder, e o pai de Anne decide sair da Alemanha. Vão viver para a Holanda, com o objetivo de fugirem às investidas de Hitler, e buscando alguma segurança e tranqüilidade. Instalam-se em Amsterdã e durante 7 anos aí viveram despreocupadamente. 

Em 1940, contudo, a Holanda foi ocupada pelos Nazistas e tudo mudou: 
todos os judeus foram obrigados a bordar a Estrela de David nas roupas; tiveram de entregar as bicicletas e foram proibidos de andar de automóvel e de elétrico; só podiam fazer compras a determinadas horas do dia e apenas em lojas judias; foram proibidos de freqüentar teatros e cinemas; as crianças só podiam freqüentar escolas judias. 

Apesar de tudo, Anne era uma menina feliz, a quem o pai tentava proteger do que se passava. No dia em que fez 13 anos, Otto ofereceu-lhe um diário, de capa forrada a tecido xadrez. Sem saber, Otto provocou um feito histórico, permitindo que milhares de pessoas conhecessem Anne. 

Neste diário, Anne decide escrever cartas a uma amiga imaginária, a quem deu o nome de Kitty. A ela relatava o seu dia-a-dia, e as dificuldades por que passavam por serem judeus. 

Em Julho de 1942, a família recebe uma notificação para que Margot se apresente num campo de trabalhos – isto fez com que Otto antecipasse os planos de fazer desaparecer a família. Mudam-se então para um esconderijo localizado nas traseiras do seu escritório, ao qual se tinha acesso por uma porta escondida por uma estante. Mais tarde juntaram-se a eles a família Van Pels e Fritz Pfeffer. 

Os moradores do Anexo Secreto contavam com a ajuda de alguns funcionários de Otto, que os mantinham informados do que se passava lá fora e que lhes traziam mantimentos. 

Anne passava a maior parte do seu tempo a estudar e a escrever – o diário era o seu escape. No mesmo, ela diz que escrevia para “aliviar o coração”, porque assim a dor desaparecia e a coragem regressava. Anne relatou com pormenor o modo como os dias eram passados no anexo, as suas angústias, medos, alegrias e o amor que sentia por Peter. 

A 4 de Agosto de 1944, a polícia invadiu o esconderijo e todos foram presos. Até hoje desconhece-se quem os denunciou. Anne e a família foram enviados para um campo de trabalhos em Westerbork e mais tarde para Auswitz, na Polónia, onde Edith viria a morrer. Anne e Margot são então enviadas para Bergen-Belsen, onde viriam a morrer com tifo, poucas semanas antes do campo ser libertado.

O Diário de Anne Frank foi publicado pelo seu pai Otto Frank com a ajuda da escritora Mirjam Pressler, após o fim da segunda guerra mundial e com o diário de sua filha em mãos ele se dedicou a divulgar a obra de Anne, 1980 ele morre mais deixa uma grande trabalho feito. . 

É difícil nos imaginar numa situação dessa, como Anne foi forte, ela era uma garota que foi privada da melhor coisa: a liberdade. Seus conflitos familiares eram grandes principalmente com sua mãe. É interessante que na primeira edição muitas coisas são cortadas, pois Otto sabia que seria um choque falar das brigas de Anne com a mãe, da sexualidade da filha em 1947, somente nessa edição integral saiu tudo. Reclamamos por tão pouco, temos tudo e mesmo assim somos egoístas e insatisfeitos 
com tudo, seria melhor agradecer do que reclamar.

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